Cheio de gratidão, Edson expressou sua felicidade ao desfrutar de luz, água e um espaço muito mais amplo do que o jazigo. Embora a casa seja simples, para alguém que já enfrentou a falta de abrigo, isso representa uma grande melhoria. Ele ressaltou que a tranquilidade que desfrutava em sua antiga “residência” é a mesma agora em seu novo lar.
A prefeitura de Maringá concedeu a Edson um espaço improvisado ao lado do cemitério, permitindo-lhe viver com dignidade a partir de agora.
Conhecido na cidade pelo apelido de ‘Cemitério’, Edson passou quase um terço de sua vida convivendo com os túmulos. Após o falecimento de seus pais, o pedreiro acabou vivendo nas ruas e acabou se refugiando no jazido de 3 metros quadrados, depois de ser expulso da rodoviária, onde costumava dormir.
A curiosa descoberta de uma capela vazia enquanto fazia um trabalho de construção de túmulo foi o ponto de virada para Edson. Ao saber que o local estava desocupado, ele viu ali a oportunidade de encontrar um novo lar. E assim, o jazido se tornou uma espécie de quarto adaptado, com roupas penduradas em um barbante e um colchão fino. Para tomar banho, ele recorria ao banheiro do espaço público. No fundo do cemitério, ele improvisou um fogão a lenha, embora preferisse comer marmitas ou alimentos doados com o dinheiro que ganhava por seus serviços.
No entanto, essa vida de privações ficou para trás há 9 meses. Atualmente, Edson pode dormir confortavelmente em uma cama quentinha, em um lar com energia elétrica, água encanada e um espaço muito maior do que aquele que tinha no jazigo. É uma transformação significativa em sua qualidade de vida, proporcionada pelo apoio e iniciativa da prefeitura local.
*Com informações do portal ‘Só Notícia Boa‘
Fotos: Evandro Mandadori/GMC Online