O lançamento do Threads nesta semana tornou-se o tópico mais comentado, com a plataforma rivalizando com o Twitter e atraindo a atenção para o momento conturbado de Elon Musk. O CEO tem anunciado mudanças controversas na rede social, incluindo a limitação da quantidade de tuítes que os usuários não assinantes do Twitter Blue podem ler.
Em resposta a esse cenário, Musk ameaça processar a Meta, empresa proprietária do Facebook, Instagram e Threads. O advogado do Twitter alega que a Meta teria contratado ex-funcionários da empresa para lançar um produto concorrente, usando segredos comerciais. No entanto, o porta-voz da Meta, Andy Stone, nega que qualquer ex-funcionário do Twitter esteja envolvido no desenvolvimento do Threads.
O colunista Jason Aten (foto), do Inc., observa que é compreensível que Musk esteja incomodado com o novo aplicativo, considerando que ele adquiriu o Twitter por US$ 44 bilhões e tem enfrentado dificuldades para lidar com as mudanças. Embora as duas plataformas sejam semelhantes, ele argumenta que o verdadeiro problema para Musk não é a contratação de ex-funcionários por concorrentes, mas sim as mudanças controversas que ele tem implementado no Twitter.
Aten ressalta que o Twitter existe há 17 anos e a Meta não era vista como uma concorrente direta até o momento. A Meta aproveitou a insatisfação dos usuários do Twitter com as mudanças recentes, oferecendo uma alternativa com o Threads, algo que não seria possível durante os 16 anos anteriores.
O colunista enfatiza que Musk deveria se concentrar mais em melhorar o Twitter do que em processar a Meta, e aponta uma lição importante para os negócios: criar algo que satisfaça os usuários e que seja tão bom que não haja espaço para a concorrência. Dessa forma, seria possível evitar o risco de ter ideias copiadas e perder clientes para rivais.
