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Principal fabricante nacional de máquinas agrícolas amplia sua fábrica, dobrando seu tamanho

Nova unidade da Jacto concluída com tecnologia de ponta em automação, marcando um passo significativo no planejamento centenário da empresa. As operações estão previstas para iniciar em setembro

Em março de 2021, a empresa Jacto anunciou a construção de uma nova fábrica com uma área total de 96 mil metros quadrados. Essa instalação será equipada com tecnologias de ponta, seguindo os princípios da Indústria 4.0. Entre as inovações, destacam-se um sistema automatizado de pintura com tecnologia de vanguarda, a movimentação de materiais por meio de veículos autônomos e um sistema automatizado de armazenagem. Além disso, a fábrica contará com um centro avançado de treinamentos.

A unidade fabril também será projetada com foco na sustentabilidade, adotando práticas ambientalmente conscientes. Para isso, implementarão o reuso de água, diminuindo significativamente o consumo desse recurso vital. Adicionalmente, a adoção de um sistema de manufatura sem papel ajudará a reduzir o impacto ambiental relacionado ao uso de papel e impressão.

Outro aspecto importante da iniciativa sustentável é a integração de painéis solares na fábrica, que gerarão energia limpa e renovável. A quantidade gerada será suficiente para suprir toda a demanda energética da fábrica, tornando-a autossuficiente em termos energéticos.

Com essa nova fábrica, a Jacto demonstra seu compromisso com a inovação tecnológica e a responsabilidade ambiental, alinhando-se às demandas do mercado atual e contribuindo para um futuro mais sustentável e eficiente.

Foto: Divulgação / Jacto

No próximo mês de setembro, entrará em operação a nova fábrica da Jacto, empresa líder na indústria de máquinas agrícolas, localizada na cidade de Pompeia, no interior de São Paulo, a 500 quilômetros da capital. Nesse momento, será iniciada uma fase de testes para garantir que a unidade esteja plenamente operacional até janeiro de 2024.

Com essa inauguração, a companhia embarcará em uma nova etapa de sua trajetória, iniciada há 75 anos pelo imigrante japonês Shunji Nishimura, e que agora é capaz de competir em igualdade de mercado e inovação com grandes empresas como John Deere, Massey Ferguson, Case, New Holland, entre outras.

O CEO da Jacto, Fernando Gonçalves Neto, compartilhou entusiasmo com a nova planta, destacando que ela estará equipada com o que há de mais avançado em termos de automatização e sistemas de produção. Cerca de 80% das operações serão totalmente robotizadas, com todo o sistema de gestão de suprimentos integrado.

Com a ampliação da capacidade de produção, a empresa almeja oferecer um serviço ainda melhor não apenas aos clientes locais, mas também expandir sua atuação para além das fronteiras do país. Essa expansão promete fortalecer ainda mais a posição da Jacto como referência no setor de máquinas agrícolas.

Foto: Divulgação / Jacto

A unidade atual localizada em Pompeia será reconfigurada para a produção de componentes destinados às linhas de montagem da nova planta, que ocupará uma área de 96 mil metros quadrados. A Jacto possui uma rica história de mais de 70 anos, iniciada por seu fundador, Shunji Nishimura, e hoje ela estende sua presença para mais de 100 países, com fábricas no Brasil, Argentina e Tailândia, além de um escritório comercial no México. A marca é especialmente reconhecida por seus produtos de pulverização e adubação, mas recentemente diversificou seu portfólio com o lançamento de máquinas voltadas para o plantio e investimentos na área de serviços para agricultura digital, representada pela grife Jacto Next.

A empresa conduz cada passo de sua trajetória com a disciplina característica japonesa, seguindo metas de longo prazo que são perseguidas com dedicação, como se fossem objetivos para o amanhã. A construção da nova fábrica, por exemplo, faz parte dos pilares de um ambicioso “plano estratégico de 100 anos”, concebido pelos acionistas e executivos da companhia na virada da década.

O executivo responsável assegura que as oscilações cíclicas do mercado não afetam a determinação da empresa em investir. “O momento ainda é de expansão”, afirma ele. “Nesses momentos, é quando mais intensificamos nossos investimentos”. Os números referentes a esses investimentos, mais uma vez, são mantidos em sigilo.

Foto: Divulgação / Jacto

“A nova fábrica representa o ponto de partida para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Em sintonia com nossos valores e filosofia empresarial, ela será a base que impulsionará nosso propósito de alcançar os 100 anos com o mesmo espírito de inovação e resiliência que nos trouxeram até aqui. Mantendo nossa visão otimista e sustentável para o futuro, como afirma Ricardo Nishimura, acionista e presidente do conselho de administração do Grupo Jacto.

Para o Grupo Jacto, o agronegócio brasileiro continuará progredindo e ganhando relevância na produção global de alimentos e na contribuição para o PIB nacional. Atualmente, a Jacto exporta seus produtos para mais de 100 países nas Américas, África e Europa, e busca expandir ainda mais suas vendas geograficamente.

A visão de expansão inclui recentes missões exploratórias, como a realizada na China, onde a empresa vislumbra a possibilidade de suas máquinas laranja logo percorrendo as lavouras asiáticas. Vale lembrar que a Jacto foi pioneira na utilização desses modelos em suas unidades já em 1984. Agora, olhando para os próximos cem anos, a empresa dá mais um passo adiante na mesma direção, mantendo a convicção de que não há pressa para alcançar seus objetivos, conforme afirmado por Gonçalves.”

Via
Mídiaplay Comunicações
Fonte
AGFeed

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